O último encontro entre os chefes das delegações russa e ucraniana - Vladimir Medinski do lado russo e David Arakhamia da Ucrânia - data de 22 de abril, segundo as agências de notícias russas.
"As discussões entre a Ucrânia e a Rússia terão de acontecer. Não sei em que formato: com intermediários, sem eles, num círculo mais amplo, ao nível presidencial", defendeu."Queremos que tudo volte" para o período anterior ao início da invasão russa, em 24 de fevereiro, o que"a Rússia não quer", acrescentou, sem dar mais detalhes.
O Presidente da Ucrânia também lembrou ter-se tornado condição 'sine qua non' para a continuação das negociações que os soldados ucranianos entrincheirados no vasto complexo metalúrgico de Azovstal, em Mariupol, no sudeste da Ucrânia, não sejam mortos pelo exército russo. No dia seguinte, o Kremlin acusou a Ucrânia de"total falta de vontade" em negociar com a Rússia para acabar com a invasão da Ucrânia.
Depois de não conseguir assumir o controlo de Kiev e da sua região, o exército russo concentrou agora os seus esforços numa ofensiva contra o leste da Ucrânia, onde os combates são intensos.