Organizações internacionais ouvidas pelo GLOBO relatam dificuldades de manter atendimentos regulares por faltas de insumo e profissionais
Criança palestina ao lado da mãe no hospital árabe al-Ahli, também conhecido como Hospital Batista, em Gaza — Foto: Omar al-Qatta/AFPA saúde em Gaza enfrenta dificuldades com falta de insumos e profissionais devido a ataques e restrições de acesso. Profissionais médicos são mortos, presos e impedidos de trabalhar. Israel justifica ações em hospitais como necessárias, alegando presença do Hamas .
“Por quase dez meses, vimos o sistema de saúde na Faixa de Gaza entrar em colapso lentamente. Os desafios para receber equipamentos, instrumentos, suprimentos, pessoal e infraestrutura crítica como eletricidade e água, combinados com hostilidades em andamento, significam que muitas instalações de saúde foram forçadas a fechar ou parar de funcionar”, indicou o Comitê Internacional da Cruz Vermelha em nota enviada ao GLOBO.
Em um documento de 30 de julho, o escritório da Organização Mundial de Saúde nos territórios palestinos disse ter registrado 500 ataques contra unidades médicas. “Essas mortes aconteceram no contexto de ataques sistemáticos a hospitais e outras instalações médicas em violação às leis da guerra.
— seguem oferecendo cuidado à população ao mesmo tempo em que são vítimas. Muitos já tiveram de se deslocar muitas vezes sob ordens de retirada. Não sei como vêm ao trabalho deixando as famílias em situação de pouca ou nenhuma dignidade. Vários já perderam familiares ou foram feridos. Dois de nossos colegas tiveram parentes mortos, um deles, o pai e a mãe, em um único bombardeio — afirmou.
— Nossa capacidade de trazer pessoas de fora caiu, então temos de tomar decisões críticas com relação aos perfis. Precisamos de médicos e enfermeiros que trabalhem com emergência e atendimento primário, nutricionistas, farmacêuticos... como não podemos trazer todos, ficamos muito aquém de atender às necessidades humanitárias.
“Reiteramos que aconselhamos FORTEMENTE contra qualquer tentativa de entrada em Gaza com origem/raízes palestinas”, diz um dos e-mails obtidos pela CNN. Outro e-mail diz: “Estamos tendo ENORMES problemas com isso, pois o COGAT continua rejeitando muitas pessoas por esse motivo.”Questionada pelo GLOBO, a embaixada israelense afirmou que “não há tal orientação ou recomendação” e que o país realiza esforços para levar equipes médicas a Gaza.
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